Jed Diamond, fundador e CEO da MenAlive e autor de 17 livros, como My Distant Dad: Healing the Family Father Wound, Healing the Family Father Wound: Your Playbook for Personal and Relationship Success, The Enlightened Marriage: The 5 Transformative Stages of Relationships, Por que o melhor ainda está por vir... compartilhou um excelente artigo que deve ser lido por qualquer pessoa que pensa que conhece os homens e que os homens SÓ querem sexo! Aqui está o resumo dele.
Quantas vezes já ouvimos a afirmação:"Todos os homens só querem sexo!" Quando eu tinha 17 anos, estava convencido de que isso era verdade. Quando eu tinha 37 anos, suspeitei que isso não fosse verdade. E agora que tenho 73 anos, sei que isso não é verdade. Não me interpretem mal, sexo pode ser maravilhoso em qualquer idade, mas há algo mais importante do que sexo, mas os homens têm dificuldade em admitir isso e as mulheres têm dificuldade em dar a eles.
Em conversas com amigos que vejo regularmente há 28 anos, obtive a confirmação disso. Sexo é um tema que discutimos ao longo dos anos. De certa forma, somos competitivos e queremos parecer bem-sucedidos. Mas também somos abertos e honestos um com o outro. Não falamos apenas sobre nossos sucessos sexuais, mas também sobre nossos fracassos, medos e confusões.
Aprendi desde pequeno que querer sexo é sinônimo de ser homem e, quando escutei uma garota de quem gostava no colégio, tive a confirmação disso. Ela estava falando de um menino. Ela não estava reclamando que ele era obcecado por sexo, mas, sim "ele não chegava até ela como os outros caras." Ela confidenciou à amiga: "Ele não era um homem." A mensagem era clara: "homens de verdade" querem sexo... e se você não abordar uma mulher dessa forma, você não é um homem de verdade. Esta afirmação foi confirmada ao longo dos anos. Sexo = sinal de masculinidade. Era melhor ser rejeitado, repetidamente, do que ser diferente.
Então, o que os homens querem mais do que sexo? Todos nós já ouvimos que as mulheres precisam se sentir amadas para fazer sexo, e os homens precisam fazer sexo para se sentirem amados. Mas há também uma necessidade mais profunda a ser satisfeita. Foi o que eu disse Porto Seguro.
Todos nós queremos um porto seguro onde não tenhamos que fingir ser algo que não somos. Ansiamos por alguém que nos veja como somos e ainda nos queira, exatamente como somos! Alguém que nos toca, não apenas nossos corpos, mas nossos corações e almas. Alguém que nos dá uma sensação de paz quando nos fundimos com o seu corpo, seja a nível psicológico ou físico, e essa sensação vai para além de uma simples satisfação sexual.
Um porto seguro para onde nos refugiar e relaxar, onde alguém que se preocupa está à nossa espera. Em outras palavras, queremos uma sensação de cuidado que a maioria de nós não tinha quando éramos crianças. Mas se admitirmos essas necessidades, nos sentiremos como meninos e não como homens fortes.
Uma das coisas que amo é estar deitado nos braços de minha esposa, Carlin, acariciando meu cabelo. É um refúgio maravilhoso e seguro. Não preciso fazer sexo para satisfazer essa necessidade. Eu só tenho que dizer a ela. É quando sinto que sou completamente aceito. Não preciso fingir ou me provar, apenas mostro minha vulnerabilidade.
Por que muitas vezes é difícil para as mulheres dar um porto seguro a um homem? Existem três razões subconscientes. Primeiro, se os homens não querem sexo, eles temem que possam eles não são atraentes o suficiente para ele. Em segundo lugar, um homem que quer ser acariciado e cuidado faz com que sintam que eles estão lidando com um menino e não um homem, embora as mulheres desejem um homem assim. Terceiro, mulheres elas temem homens que não se sentem bem consigo mesmas, porque geralmente os homens mais violentos são aqueles que são fracos e indefesos.
Leva muito tempo e maturidade para os homens admitirem para si mesmos que precisam de um porto seguro onde possam ser nutridos e abraçados por uma mulher. É preciso muita coragem para dizer a uma mulher que ela quer sexo, mas que também é importante para ela se sentir segura, amada e cuidada. Isso requer aceitar o fato de que nos permitir sermos vulneráveis como uma criança é a coisa mais humana do mundo.
