Moda

No final dos meus estudos, apesar do meu amor infinito pelo design, me perguntei seriamente se queria ser designer, porque a maneira como a indústria da moda funciona não é nada próxima de mim. Algo me obrigou a persistir, a encontrar formas diferentes de fazer as coisas e a sensibilizar as pessoas para tudo isto. Quero criar roupas socialmente responsáveis, locais e sustentáveis. Não quero definir-me em função da estação, da finalidade ou do público-alvo das roupas. Ao criar minhas coleções, sempre parto de mim e da minha vida pessoal.

Durante o estado anterior, quase todas as donas de casa tinham uma máquina de costura em casa, se não mais. As mães faziam para nós roupas, cobertores, toalhas de mesa de Natal, cortinas de cozinha quadriculadas, e nós, quando crianças, seguíamos cuidadosamente cada movimento delas enquanto elas se sentavam diante das máquinas de costura. Pelo menos uma vez por semana, um dos membros da família usava algo novo e invejável do vizinho. O fascínio pelo fato de um indivíduo poder criar uma peça de roupa funcional permanece até hoje. Claro, antes de tudo, todos nós tentamos desenhar roupas para barbies.

Cresci em um ambiente criativo onde meu pai e meu avô são alfaiates. Concluí a licenciatura em design têxtil e de vestuário na Faculdade de Ciências e Tecnologia. Na minha abordagem de design, gosto de entrelaçar a tradição com a tecnologia moderna. Não sou estranho ao corte a laser, formas arrojadas e entrelaçamento de diferentes materiais. Já apresentei meus trabalhos em inúmeras exposições no país e no exterior e recebi reconhecimento por realizações especiais da Universidade de Ljubljana. Em setembro de 2016, começo a estudar moda feminina no Royal College of Art em Londres, onde fui aceita para um mestrado.