A ironia da era vindoura é completa: quanto mais digitais e inteligentes nos tornarmos, mais caro será pagar aqueles que conseguem permanecer brutalmente analógicos. A inteligência artificial tornará a mediocridade gratuita, e o contato humano genuíno se tornará o luxo mais caro do mercado. O algoritmo não o substituirá por ser mais inteligente, mas sim porque você se tornou entediante. Deixe-me explicar!
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Preparem-se. Em 36 meses, vocês não conseguirão distinguir entre a realidade e uma alucinação de inteligência artificial na internet. Um tsunami de vídeos "deep fake" gerados em tempo real está a caminho, tão convincentes que provas em vídeo em tribunal não valerão mais do que um lenço de papel usado. O mundo está tremendo. O Vale do Silício está em pânico.
Meus queridos, tenho más notícias para todos vocês que pensam que segurança se resume a ser trabalhador, discreto e ir trabalhar. Homer Simpson morreu. Não o amarelo do desenho animado, mas o modelo econômico que nos foi vendido por 50 anos. O modelo em que você é mediano, tem um emprego mediano, um salário mediano, mas ainda assim consegue ter uma casa, dois carros e um cachorro. Esse mundo desapareceu mais rápido do que a integridade dos nossos políticos. E a culpa é da inteligência artificial.
Se você ainda pensa em marketing como simplesmente colar cartazes em paredes digitais, está em apuros. O ano de 2026 traz uma reviravolta completa: os algoritmos se tornaram amantes ciumentos, os mecanismos de busca estão por toda parte e a inteligência artificial lê mentes. Somente aqueles que entenderem que a adaptabilidade é a nova força motriz sobreviverão.
Antes, éramos donos de coisas. Tínhamos prateleiras de CDs, garagens cheias de ferramentas e discos de dados. E hoje? Hoje somos inquilinos digitais. Pagamos por música, por filmes, por armazenamento de fotos e agora até por inteligência. Mas uma caixa de metal chamada Olares One acaba de chegar ao mercado e, com sua brutalidade RTX 5090, diz: "Chega!". Isso não é apenas um computador, é uma rebelião contra o feudalismo do Vale do Silício.
Vamos ser sinceros, seu médico particular não tem tempo. Ele tem sete minutos para você, cinco dos quais ele gasta digitando em um computador que ainda roda Windows XP, e os outros dois minutos fingindo interesse em saber por que sua lombar dói. E se você tivesse um médico que tivesse todo o tempo do mundo, tivesse lido toda a literatura médica desde Hipócrates e não jogasse golfe às quartas-feiras? Hoje, vamos transformar o ChatGPT ou o Gemini em seu consultor médico pessoal — o Doutor ChatGPT.
Você já se perguntou por que seu médico passa a maior parte do tempo olhando para uma tela e não para você? Porque ele se tornou um secretário supervalorizado. Mas a Microsoft e o Google acabaram de chegar com ferramentas que prometem mudar isso — ou mandar os médicos para o desemprego. Será essa a solução para a saúde ou o começo do fim do jaleco branco? A profissão de clínico geral está morta?
2026 não será apenas mais um ano no calendário. É o ano em que a tecnologia finalmente deixa de ser um brinquedo para gerar imagens de cachorros em trajes espaciais e se torna uma máquina de produtividade séria e implacável. Esqueça o medo de robôs; aqui estão os parceiros que vão revolucionar sua mente a um ponto que você só imaginava em seus sonhos. Estas são as 7 tendências de IA para 2026.
Sejamos honestos. Os humanos são mestres da distração. Discutimos sobre impostos, fronteiras, quem insultou quem no Twitter (desculpe, Xu) e se a grama do vizinho é mais verde. Enquanto estamos ocupados com essas trivialidades, algo está acontecendo nos porões climatizados da Califórnia que fará com que nossas discussões se tornem uma nota de rodapé na história. Inteligência artificial (IA) superior a nós já está aqui.
Vamos ser sinceros, por um momento, entre nós. Todos nós já fizemos isso. O telefone vibra, a luz vermelha parece durar uma eternidade e a mão desliza para a "fruta proibida" no console central. Até agora, esse ato era assombrado por uma má consciência e, no caso da Tesla, por aquela câmera interna irritante gritando conosco como um professor de matemática histérico. Mas Elon Musk, o homem que provavelmente tentaria colonizar o Sol se tivesse protetor solar suficiente, acaba de mudar as regras do jogo. Ou pelo menos ele pensa que mudou. Seu último tweet (desculpe, "postagem no X") afirma que agora você pode oficialmente digitar no seu Tesla. Mas antes de abrir o Tinder no meio da estrada, leia as letras miúdas. Porque o diabo — e o policial com a multa — está sempre nos detalhes. Então — Tesla FSD.
Confesso que, ao sentar-me ao teclado para escrever este artigo, senti um pouco de medo. Não o tipo de medo que se sente quando se percebe a traseira de uma Ferrari perdendo tração numa curva a 180 km/h. É um medo diferente. Existencial. Pergunto-me se esta será a última vez que eu, Jan Macarol, escrevo um editorial como este "à mão" antes de ser substituído por um algoritmo que não bebe café, não reclama de impostos e consegue escrever toda a obra de Shakespeare num piscar de olhos. O professor Stuart Russell, o homem que literalmente escreveu o livro didático sobre inteligência artificial, diz que não estamos longe desse cenário. E se ele diz que estamos em apuros, então devemos ouvi-lo.
Num mundo onde pensávamos que o ChatGPT era o único xerife da cidade, o Google acaba de trazer um tanque para o tiroteio. O próprio Altman declarou "Código Vermelho". E acredite, o pânico no Vale do Silício cheira mais a servidores em chamas do que a café da manhã.











