Durante muitos anos, acreditamos que esse óleo fazia parte de uma dieta saudável. Nós o adicionamos a saladas, assamos com ele, o encontramos em produtos "fit" e o apreciamos sem hesitação, acreditando que estávamos fazendo algo bom para nossos corpos. Mas a ciência é – como sempre – cheia de surpresas, e desta vez ela revela uma verdade bastante desagradável.
Qual óleo? Uma nova descoberta de pesquisadores renomados questionou um dos ingredientes mais difundidos na dieta moderna. E não, não se trata de açúcar ou gorduras trans – mas por algo que muitas vezes se esconde sob o rótulo inocente de “óleo vegetal”, mas pode causar mais danos ao seu corpo do que você jamais ousa imaginar.
O pior óleo vegetal para a saúde: pensamos que era saudável durante décadas, mas o corpo não tolera bem
O óleo de soja é como aquele velho conhecido que você só percebe anos depois que está roubando silenciosamente sua energia - e, bem, sua saúde. Embora você provavelmente não o coloque em saladas (pelo menos não conscientemente), ele é onipresente: em alimentos processados, lanches, assados e até mesmo nas barras "fit" que levamos conosco em caminhadas nas montanhas.
Os cientistas agora afirmam algo bastante ousado – que poderia ser Óleo de soja é ainda mais prejudicial que açúcar. Sim, você leu certo. Aquele açúcar que todos nós culpamos pelo apocalipse alimentar moderno.
Por que o óleo de soja é problemático?
Óleo de soja, o rei silencioso dos ingredientes industriais, representa metade da produção mundial de óleo vegetal. Se isso não parece alarmante o suficiente, vamos acrescentar: muitas vezes se esconde atrás de um rótulo inocente "óleo vegetal" na embalagem. Ah, esse marketing…
Um estudo recente publicado em uma prestigiosa revista científica PLOS Um, revelou algumas descobertas bastante preocupantes. Pesquisadores da Universidade da Califórnia testaram os efeitos de diferentes gorduras em ratos de laboratório — não por curiosidade culinária, mas para entender como nossos corpos (bem, neste caso, os corpos dos ratos) respondem a diferentes tipos de óleos.
Coco vs. Soja: O vencedor surpreendentemente não é quem você espera
Os ratos foram divididos em grupos: um grupo consumiu gorduras saturadas do óleo de coco, e o outro consumiu gorduras insaturadas do óleo de soja. Os cientistas estavam convencidos de que isso aconteceria frutose aquele que causará mais danos. Mas não – a maior surpresa foi o óleo de soja.
Os ratos que o consumiram foram:
- adquirido 25 % a mais de peso como aqueles com óleo de coco,
- tive fígado gorduroso,
- e desenvolvido aumento da resistência à insulina – o que significa maior suscetibilidade ao diabetes tipo 2.
O líder da pesquisa, Dr. Poonamjot Deol, descreveu os resultados como "surpreendentes", considerando que até agora quase demonizamos o açúcar e falamos dos óleos vegetais como saudáveis. Acontece que essa história era claramente um pouco tendenciosa demais.
Por que o óleo de soja está em todo lugar?
A nutricionista australiana Lindy Cohen explica que O óleo de soja é popular principalmente porque é barato e versátil.. A indústria adora isso — e nós o consumimos, muitas vezes sem nem saber.
E não podemos esquecer: quando o rótulo diz "óleo vegetal", há uma boa chance de que seja - você adivinhou - óleo de soja.
O que isso significa para nós?
Embora a pesquisa tenha sido realizada em ratos, muitos mecanismos genéticos correspondem aos nossos. Isso significa que nossos corpos também podem responder de forma semelhante: com mais peso, metabolismo mais fraco e problemas com insulina.
Por isso, os especialistas aconselham: Em vez de óleo de soja, escolha alternativas mais amigáveis, como:
- azeite (que nunca sai de moda),
- ou óleo de côco, que merece um pouco mais de reconhecimento após este estudo.
Conclusão: É hora de renovar seu repertório de óleos de cozinha
O óleo de soja, assim como os antigos dogmas alimentares, levou algumas décadas para que começássemos a questioná-lo. Embora tenha sido promovido há muito tempo como uma escolha saudável, agora sabemos que pode ter consequências desagradáveis, especialmente se consumido regularmente e em grandes quantidades.
Então, da próxima vez que você for comprar um produto com o rótulo na loja “óleos vegetais”, imagine um rato com fígado gorduroso e diga a si mesmo: “Obrigado, mas prefiro a azeitona”.