No final dos meus estudos, apesar do meu amor infinito pelo design, me perguntei seriamente se queria ser designer, porque a maneira como a indústria da moda funciona não é nada próxima de mim. Algo me obrigou a persistir, a encontrar formas diferentes de fazer as coisas e a sensibilizar as pessoas para tudo isto. Quero criar roupas socialmente responsáveis, locais e sustentáveis. Não quero definir-me em função da estação, da finalidade ou do público-alvo das roupas. Ao criar minhas coleções, sempre parto de mim e da minha vida pessoal.
O que uma apresentação no LJFW significa para um designer?
Estamos falando do evento central da moda na Eslovênia, então estou honrado em me apresentar ao lado de estilistas locais consagrados. A próxima coleção é uma espécie de marco para mim, pois representa o início da minha jornada de design independente, e é muito importante para mim poder apresentar minha estética e minha história para o maior número possível de pessoas.
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Inspiração, uma ideia para a coleção outono-inverno 2016?
Há algum tempo venho me inspirando em personagens arquetípicos que, quase poderia dizer, me chamam do que eles chamam a si mesmos. A coleção anterior apresentava uma bruxa/mulher selvagem, desta vez será uma deusa/sacerdotisa. É um compromisso de crescimento e desenvolvimento espiritual contínuo, mas completamente fundamentado, através dos desafios do dia a dia, através do seu corpo. Inspirei-me na deusa suméria Inanna, que combina amor e guerra, santidade e sexualidade, luz e escuridão, enfim, as muitas oposições que cada um de nós combina dentro de si, que fazem parte de nós e que devemos abraçar.
O título da coleção?
INANA.
Quantas vezes nas semanas de moda?
Apresentei pela primeira vez na LJFW como parte da revista NTF no ano passado, com a coleção de lookbook Witches, pela qual recebi o prêmio de melhor coleção, que por sua vez me rendeu a apresentação individual deste ano
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janjavidec.com