Leica. O nome em si soa como algo que você gostaria de ter na estante – não apenas pelo prestígio, mas pela história que carrega. Em 2025, o pioneiro da fotografia alemão celebra o centenário da sua icónica câmara Leica 1, que em 1925 mudou para sempre a forma como vemos e captamos o mundo. Foi a primeira câmera 35mm produzida em massa com sucesso, estabelecendo as bases para a fotografia moderna.
Em homenagem a este marco, a Leica está lançando uma edição especial do seu modelo principal M11, nomeado 100 anos de Leica, que celebra seis cidades: Dubai, Milão, Nova York, Wetzlar, Xangai e Tóquio. Cada cidade terá sua própria edição limitada de 100 câmeras exclusivas – e, claro, todos os entusiastas já estão revirando os olhos porque sabemos que teremos que desembolsar uma fortuna por essas joias.
Da série Leica 1 à série M: uma breve história de um ícone
A Leica 1 foi o começo. Mas foi só em 1954, quando a Leica introduziu o seu próprio Série M, a marca consolidou verdadeiramente o seu estatuto de lenda da fotografia. Leica M3, o primeiro modelo desta série, foi um avanço – combinando a icónica montagem M, binóculos e visor num único e elegante pacote. Esta câmera se tornou sinônimo de fotografia de rua e de criação de momentos que contam uma história.
Leica permaneceu uma fiel contadora de histórias desde então. Suas câmeras estavam nas mãos dos maiores fotógrafos, de Henri Cartier-Bresson a Robert Capa. E agora, com o lançamento 100 anos de Leica, a marca prova mais uma vez que a história também pode ser moderna.
M11 100 Anos de Leica: uma homenagem à cidade e à tradição
O que exatamente há de especial nesta edição limitada do M11? Como todas as criações Leica, combina uma estética intemporal com a mais recente tecnologia.
A câmera é baseada em um modelo padrão M11, que ostenta:
- Sensor CMOS BSI de 60MP,
- tecnologia Resolução tripla para extrema flexibilidade de resolução (60, 36 ou 18 MP),
- grande visor óptico e design manual reconhecível.
Visualmente, porém, a edição 100 Anos da Leica é algo especial. É revestido por uma elegante cor preta brilhante que lembra os modelos clássicos, enriquecido com detalhes cromados e envolto em couro de vaca preto, o que lhe confere um toque retrô. A parte superior de cada câmera está gravada com o nome da cidade que esta edição representa, juntamente com o número de série (xxx/100). E se você acha que perdeu o parafuso vermelho acima da lente - não se preocupe, aqui ele é apenas preto.
Seis cidades, seis edições
Com esta série, a Leica quis captar o espírito de seis capitais mundiais que marcaram a história e a modernidade da fotografia. Aqui está uma lista de cidades e datas de lançamento de cada edição:
- dubai – já lançado,
- Nova Iorque – maio de 2025,
- Milão – junho de 2025,
- Wetzlar – julho de 2025,
- Xangai – agosto de 2025,
- Tóquio – Setembro de 2025.
Cada edição estará disponível apenas no país que representa, o que certamente aumentará a exclusividade e, sejamos honestos, a frustração dos colecionadores.
Preço e disponibilidade
Embora o preço ainda não seja conhecido, podemos esperar que seja significativamente superior ao do modelo básico M11, que já custa 8.995 dólares (8.600 euros). A Leica não faz brinquedos baratos, ela faz obras-primas. Então, se você é um hobby ou colecionador, é hora de começar a pensar em vender sua propriedade ou rim.
Leica e um século de inspiração
leica não é apenas uma câmera; é uma ferramenta que cria histórias. Um século depois da Leica 1 ter mudado as regras do jogo, a M11 100 Anos da Leica presta homenagem à herança e ao futuro da fotografia. É um símbolo de que num mundo onde os telefones dominam, há espaço para a arte, o artesanato e a inovação.
Embora o preço desta edição limitada possa deixá-lo nervoso, ainda é bom saber que câmeras como essa ainda existem – e que a fotografia continua a contar histórias que nenhum algoritmo pode realmente replicar.