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Apple Intelligence: O que está acontecendo com a Apple e a inteligência artificial? O gigante está mergulhando?

A empresa mais rica do mundo perderá a revolução da IA?

Apple Intelligence
Foto: Jan Macarol / Colagem

O que está acontecendo com a Apple e a inteligência artificial - Apple Intelligence? Já conhecemos essa história — quase tão bem quanto o icônico toque da Nokia. Um gigante da tecnologia adormece ao volante, perde a próxima grande onda e... puf. De disruptor a nota do PowerPoint. Vamos lembrar da Nokia, BlackBerry, Skype. Eles já dominaram o mundo, mas hoje são fósseis digitais, mencionados apenas por nostalgia ou como um aviso.

Agora vamos voltar nossa atenção para Maçã. Um império que vale 3 trilhões de dólares (sim, com b), ATM entre empresas e religião entre usuários. Eles criaram um mundo onde fones de ouvido brancos são um símbolo de status e construíram um ecossistema do qual é mais fácil sair do que manter um relacionamento. Netflix. Mas – o que está acontecendo com a Apple e a inteligência artificial – Apple Intelligence?

Mas estamos em 2025 e a Apple se encontra no que é quase uma crise existencial: eles estão ficando para trás. Eles estão blefando. E o mais assustador: eles promovem produtos que (ainda?) não existem.

A inteligência artificial chegou – e a Apple não foi a primeira (ou a segunda)

Se você acessou a internet pelo menos uma vez nos últimos dois anos, provavelmente já se deparou com duas letras mágicas: IA. O ChatGPT se tornou um sucesso viral mais rápido que uma dança do TikTok. O Google lançou seu Gêmeos plataforma. A Microsoft integrou o Copilot ao Word, ao Paint e até mesmo ao seu sistema operacional – afinal, por que alguém escreveria sozinho?

O que está acontecendo com a Apple e a inteligência artificial – Apple Intelligence?

Na WWDC 2024, eles coraram um pouco e disseram: “Nós também temos algo. Vamos chamar de… Apple Intelligence.” (Porque aparentemente “IA” não é premium o suficiente para sua estética.)

Eles introduziram um monte de recursos: Genmoji, Parque de diversões de imagens, Ferramentas de escrita, link para ChatGPT. E, claro, a promessa épica de que Siri finalmente útil. (Esta é a mesma Siri que ainda fica confusa se você pergunta que horas são em Tóquio ou pede uma “playlist para a cozinha”.)


Da WWDC para WTF: Onde diabos está? eles são essas funções?

O iPhone 16 foi apresentado como o “primeiro telefone com IA”. Mas quando foi lançado, agiu mais como um rascunho de IA. O desenvolvimento é assim:

  • iOS 18: sem recursos do Apple Intelligence.
  • iOS 18.1: Ferramentas de escrita e resumos de notificação estão chegando – às vezes funcionam, às vezes apenas têm um dia ruim.
  • iOS 18.2: adicione conversas Genmoji e ChatGPT.
  • iOS 18.3: finalmente inteligência visual – a câmera lê a data do pôster e às vezes adicionar ao calendário.

E a Siri? Ainda aquele velho conhecido que sabe mais contar uma piada do que responder uma pergunta.
O mais bizarro? Maçã nunca antes ele não demonstrou essas funções ao vivo. Nem uma única demonstração. Nada. Ter esperança.


Será que tudo isso existe mesmo? A inteligência da Apple é real?

Nós, jornalistas de tecnologia, quase temos TEPT por causa de todas as apresentações de “produtos em desenvolvimento”. Vamos lembrar:

  • Poder Aéreo – um carregador mágico que supostamente alimenta vários dispositivos ao mesmo tempo. Nunca chegou às prateleiras.
  • Alto-falante Bixby da Samsung – anunciado, exibido… vazado.
  • Robôs Tesla – andou, falou, salvou o mundo. Bem, quase. (Embora provavelmente controlado remotamente.)

Agora a Apple está promovendo Inteligência da Apple, que ninguém jamais viu em condições de funcionamento. Anúncios de TV, outdoors, propaganda enganosa. Mas sem evidências concretas.
Um dos comerciais mostra a Siri reconhecendo uma pessoa e encontrando informações de uma reunião de dois meses atrás. A coisa toda funciona mais como uma cena de filme – com todos os elementos: luzes, câmera e uma boa quantidade de CG.

Alarme silencioso em Cupertino

Atrasos em si não são uma história nova: a Apple sabe como envolvê-los em palavras como "refinamento" ou "em breve". Mas desta vez é mais do que apenas um atraso normal. Aqui estão três alarmes principais:

  1. IA não é o negócio principal da Apple. O modelo deles é baseado na venda de dispositivos – iPhones, Macs, AirPods. Assinaturas de software? Um bom bônus, mas a IA não é algo que vai encher diretamente os bolsos deles.
  2. A “vantagem do segundo a chegar” não funciona aqui. Em hardware, eles geralmente ficavam em segundo lugar – e venciam. Em software? Mais difícil. E os desenvolvedores não ficaram impressionados: por que a Uber iria querer que a Siri pedisse uma viagem sem o aplicativo deles?
  3. A demonstração está faltando. A Apple geralmente faz um circo de eventos com jornalistas testando novos produtos. Desta vez? Silêncio. Até John Gruber (que é um fã da Apple quase em um nível romântico) escreveu: “Esta é uma grande bandeira vermelha. A Apple não tem uma demonstração para mostrar. Talvez os recursos ainda não existam.”

A Apple se tornará a nova Nokia?

Não vamos exagerar: a Apple não ficará falida por muito tempo. O império deles é muito interligado para explodir da noite para o dia. Eles ainda vendem celulares como pão quente, e sua marca ainda está entre as mais fortes do mundo.

Mas... é assim que costumávamos falar sobre o BlackBerry.

Se a inteligência artificial for de fato a próxima grande mudança tecnológica – tão grande quanto o advento dos smartphones há quinze anos – então a Apple está atualmente parada, observando os outros marcarem gols.

Se ele não entrar em campo logo, corre o risco de perder outro momento histórico.


Conclusão?

A inteligência da Apple ainda não é inteligente. E a Siri ainda não é inteligente.

No momento, elas se assemelham mais à arte conceitual do que à tecnologia funcional. Agora esperamos para ver se a Apple reinventará o futuro – ou se tornará outra história sobre como a maior gigante esqueceu de piscar enquanto o mundo acelerava. Estamos todos esperando pela Apple Intelligence!


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