Mark Zuckerberg fala sobre as pressões da Casa Branca, os dilemas políticos da moderação de conteúdo e por que ele continuará lutando – no ringue e online – com Joe Rogan. Então, vamos ver o que a entrevista de Joe Rogan e Zuckerberg trouxe.
Joe Rogan e Zuckerberg entrevista! O que acontece quando um titã do mundo da tecnologia conversa com o rei dos podcasts? Zuckerberg não apenas discutiu o futuro do império da Meta, mas também expôs a realidade das pressões políticas sobre a moderação de conteúdo. Se você pensava que a pós-moderação era apenas uma questão de código e algoritmos, espere…
A “Experiência Joe Rogan” ou terapia da verdade digital
Quando Mark Zuckerberg sentou-se em frente a Joe Rogan (entrevista com Joe Rogan e Zuckerberg) em 10 de janeiro de 2025, ele não parecia o seu gênio tecnológico habitual. Com pescoço mais musculoso (um crédito ao Jiu-Jitsu) e tom coloquial, ele parecia mais um lutador do que um CEO. A conversa foi longa, honesta e valeu mais do que algumas manchetes online.
“A Casa Branca queria censurar a verdade.” Foi a frase que levantou a poeira — Zuckerberg revelou que o governo Biden forçou Meta a remover postagens sobre efeitos colaterais da vacina, mesmo sendo reais. “Disseram-nos para remover o meme com Leonardo DiCaprio brincando sobre a compensação da vacina. Seriamente?" Zuckerberg murmurou para Rogan.
Censura ou moderação – onde está o limite?
Mark Zuckerberg admitiu que Meta inicialmente lutou para manter uma postura “neutra”. Mas depois da eleição de Trump em 2016, começaram os apelos de jornalistas e instituições: “As pessoas não conseguem realmente acreditar nessas mentiras, não é?” Foi o início de uma descida digital por uma ladeira escorregadia. Em 2020, a COVID-19 tornou-se um tema global e a moderação é uma missão quase impossível.
Durante a entrevista, Zuckerberg enfatizou que depositou alguma confiança nas autoridades de saúde na fase inicial da pandemia. "Mas quando 'duas semanas para impedir a propagação' se transformaram em meses, percebemos que havia se tornado algo que não podíamos controlar."
O tecnológico “Rocky Balboa” e a luta contra os algoritmos
Durante a discussão, Zuckerberg também revelou uma visão fascinante sobre o trabalho de suas equipes: “Quando se trata de contas falsas da Rússia ou da China, lidamos com o cálculo de redes de bots. Não há dúvida aqui – esses jogadores estão manipulando o sistema para convencer as pessoas.”
No entanto, o problema surge ao moderar usuários comuns. Criar algoritmos com “certeza 99 %” significa que muitas informações reais são deixadas de fora. “Se definirmos um limite muito baixo, removeremos milhões de postagens completamente sem problemas. Se for muito alto, deixamos a porta aberta."
Ecos online: liberdade de expressão ou a nova verdade?
A entrevista causou uma explosão de reações em plataformas como x e Reddit. Alguns comentaristas elogiaram a transparência de Zuckerberg e os anúncios de novas mudanças na moderação de conteúdo. Outros mostraram-se céticos, salientando que tais anúncios surgem sempre quando as empresas tecnológicas procuram mais apoio público.
Por que isso é importante?
Numa entrevista, Joe Rogan destacou como os meios de comunicação e os políticos há muito controlam a informação através dos canais tradicionais. “Mas agora? As pessoas obtêm informações através do YouTube, X, podcasts. Não admira que estejam confusos e assustados.”
Zuckerberg respondeu com um pensamento que reflete as lições dos últimos anos: “Começamos com liberdade de expressão. Ao longo de uma década de pressão, aprendemos onde estão os limites." No futuro, o Meta promete menos intervenção nos debates políticos e mais ferramentas para os usuários formarem suas próprias opiniões.
“Próxima rodada!”
Além da discussão sobre tecnologia, também soubemos que Zuckerberg está retornando aos torneios de Jiu-Jitsu após uma lesão no ligamento cruzado anterior. Rogan, brincando, sugeriu a ele: “Cuidado com os memes que mostrarão você como um Ninja vingativo”. Zuckerberg apenas riu. Mas é claro: ele ainda tem muito a provar nos ringues das batalhas digitais e nas lutas reais.
“Onde Zuckerberg se entregou?”
Embora a entrevista parecesse um exercício calculado de relações públicas, houve alguns momentos em que Mark Zuckerberg mostrou mais do que gostaria. Falando sobre a pressão do governo dos EUA, ele admitiu: "Sim, no início seguimos as suas orientações e confiamos no seu julgamento." Esta admissão mostra que Meta - apesar do seu poder - cedeu repetidamente ao peso da pressão política.
Além disso, sua admissão sobre a conexão das contas (Facebook, WhatsApp, Instagram) desencadeou uma onda de preocupações. Quando Rogan perguntou se o encerramento de uma conta poderia afetar todos os serviços conectados, Zuckerberg respondeu calmamente: “É claro que isso faz parte da nossa proteção contra abusos”. Com isso, ele revelou o quão profundamente o Meta está inserido no ecossistema de dados privados dos usuários e como um algoritmo errado pode literalmente “desconectar” o usuário do mundo digital.
Talvez ele tenha se traído mais ao admitir que sua esposa lhe disse para continuar no Jiu-Jitsu porque isso o tornava “um homem melhor”. Apesar de bem-humorado, foi nesse momento que o Zuckerberg humano ganhou destaque – alguém necessitado equilíbrio entre batalhas tecnológicas e vida pessoal.
Esses momentos mostram isso também magnatas da tecnologia eles não estão imunes à pressão do mundo que co-criam. E se for Zuckerberg apenas uma fração da verdade revelada involuntariamente, podemos nos perguntar: quanto do resto da verdade ainda estamos esperando que venha à tona?
Conclusão: A entrevista revela uma nova dimensão do líder, que muitos percebem apenas como um visionário tecnológico. Zuckerberg está agora agindo como o arauto de uma nova era de liberdade de expressão – ou como mais um combatente no caótico espectro das “infoguerras”. No mínimo, é claramente do Facebook a era de ouro da moderação talvez acabe para sempre. O verdadeiro desafio ainda está por vir.
Essa era ela história digital do ano - fique atento às reações e memes, que com certeza irão apimentar a ação!