Esses dias estou dedicando meus pensamentos à imprensa. Sou mais ou menos forçado a fazê-lo pela situação em que esses meios de comunicação se encontram, bem como pela notícia ou descoberta de que um dos meus meios de comunicação impressos favoritos, o British Shortlist, não é mais publicado.
Você geralmente colocava as mãos nele na saída do metrô em Londres ... se tivesse sorte. Não é segredo que muitas coisas mudaram na imprensa nos últimos anos, que as revistas pararam de imprimir ou reduziram sua circulação ou frequência de publicação. Mas a impressão ainda não desapareceu, apenas seu papel está mudando. Jornais, por exemplo, não são mais o esteio do marketing. Heck, não há sequer uma televisão! As pessoas têm mais acesso a notícias e entretenimento do que nunca e inúmeras maneiras de consumi-los. É engraçado (ou irônico) que a impressão, aquele produto "antiquado" do marketing, esteja se tornando cada vez mais único, mas uma maneira excelente e sofisticada de romper o caos da publicidade digital.
Há algo na imprensa humano e concreto. Não podemos colocar um site na mesinha de centro da sala ou colocá-lo nas mãos de alguém. Se queremos mostrar design superior, impressão é o nosso meio. É absoluto. É o que é. Não pode mais ser alterado, quebrado em pedaços ou modificado infinitamente. Fica mais fácil se conectar com os leitores e, assim, criar uma publicação impressa que realmente atenda às suas necessidades.
O que é velho é novo de novo. E, neste caso, o novo e o antigo podem trabalhar juntos de maneiras inovadoras e poderosas!
Lúcia Marco,
editor
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